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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Progressão Aritmética

O que é uma progressão aritmética?

É uma sequência numérica na qual cada número dessa sequência é um termo progressivo no qual o valor entre cada termo é sempre o mesmo.

Ex: ( 2, 4 , 6 , 8 , 10)

O número 2 é um termo da progressão , o mesmo ocorre com o 4, 6 , 8 e o 10.

O número dois por estar na primeira posição da sequência é o primeiro termo (A1) , o segundo termo da sequência é o 4 e assim por diante.

Algumas observações:
- Na progressão apresentada há 5 termos, logo o n= número de termos(quantidade de termos) é 5.
- O Último termo é o 10, logo, A5 = 10 e também o An= último termo também é 10.

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Vamos mais algumas definições:


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Férias
Natal
História do Natal
História do Papai Noel
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Progressões Aritméticas







A sequência numérica onde, a partir do 2º termo, a diferença entre um número e seu antecessor resulta em um valor constante é denominada de Progressão Aritmética. O valor constante dessa sequência é chamado de razão da PA. Observe:

2, 5, 8, 11, 14, 17, 20, 23, 26, 29, 32, 35, 38, 41, 44, ...

5 – 2 = 3
8 – 5 = 3
11 – 8 = 3
14 – 11 = 3
17 – 14 = 3
20 – 17 = 3
23 – 20 = 3
26 – 23 = 3
29 – 26 = 3

Observe que nessa sequência a razão possui valor igual a 3.


Em uma progressão aritmética podemos determinar qualquer termo ou o número de termos com base no valor da razão e do 1º termo. Para tais cálculos, basta utilizar a seguinte expressão matemática:

an = a1 + (n – 1) * r


Soma dos termos de uma P.A finita

Se tivermos uma P.A finita qualquer, para somarmos os seus termos (elementos) chegaremos à seguinte fórmula para somarmos os n elementos de uma P.A finita.

Sn = (a1 + an) . n
2

domingo, 11 de dezembro de 2011

PROJETO "CABEÇA FEITA" Recebeu o Prêmio ORIRERÊ em 18 de novembro de 2011, categoria Equipe Multidisciplinar na Assembléia Legislativa do Estado do PR.


FORMULÁRIO DE INSCRÇÃO | ORIRERÊ CABEÇAS ILUMINADAS

Nome do projeto: “CABEÇA FEITA”

Temática (X) Afro  ou (  ) Indígena (  ) Rede Municipal de Curitiba ou (X) Rede Estadual de Educação

Região (X) Curitiba       (  ) Área Norte       (  ) Área Sul       (  ) Litoral

Categoria (  ) Projeto Individual ou   (X) Projeto de Equipe Multidisciplinar ou Comissão Étnico-Racial

Número de turmas e alunos beneficiados pela ação:

(  )Educ. Infantil (  )Ens. Fundamental I - 1º ao 5º ano (X)Ens. Fundamental II - 6º ao 9º ano (X) Ens. Médio

Área(s) do conhecimento abrangidas: Todas, interdisciplinarmente.

a)     Apresentação da proposta

Considerando que o corpo evidencia diferentes padrões estéticos, um olhar mais apurado sobre o corpo negro na escola permite-nos verificar como professores e alunos lidam com a cor da pele e o cabelo, elementos definidores não só do pertencimento étnico-racial, mas, desde a escravidão, do lugar dos sujeitos dentro do sistema econômico, social e cultural brasileiro. A escola, por sua vez, pode atuar na reprodução de estereótipos sobre o negro, o corpo e o cabelo, ou na superação dos mesmos; tomando a beleza negra como referencial indentitário, com o objetivo de demonstrar como o corpo e cabelo negros são vistos e referenciados na sociedade contemporânea e como também, a conjunção, corpo/cabelo pode servir de afirmação étnico-social e de resistência de uma população constantemente violentada pelo sistema dominado pela ética/estética do capital.


b)     Diagnóstico da escola:

O CEAD Potty Lazzarotto, um centro estadual de educação básica de jovens e adultos, localizado no setor histórico da região central de Curitiba - Paraná, vem, desde 2006, desenvolvendo um trabalho de sistematização dos conteúdos referentes à história e cultura africana e afro-brasileira, mais especificamente nas disciplinas de Arte, Língua Portuguesa e História.
A partir de 2009, os professores das demais disciplinas, reconhecendo a importância da aplicação das leis 10639/03 e 11645/08 (que torna obrigatório o ensino da história e cultura indígena) também passam a inserir, gradativamente, em suas propostas pedagógica e curricular aulas expositivas, discussões, seminários, apreciação estética e crítica de filmes, leitura de textos e imagens, sempre que possível, numa perspectiva interdisciplinar, ampliando, com isso, os conhecimentos e reflexões acerca do tema.
É, no entanto, com a constituição da Equipe Multidisciplinar, em fins de 2010, que se dá a intensificação de um trabalho voltado à Educação das Relações Étnico-raciais, com ênfase no papel da escola no processo de implantação de uma lógica mais inclusiva e de construção de identidades.

      c) Objetivos da ação:

-        ampliar e aprofundar o estudo da questão étnico-racial (autorreconhecimento, discriminação, preconceito) na escola;
-        promover a ressignificação cultural e desconstrução de estereótipos (autoidentificação do próprio pertencimento racial, tomada de consciência de que branquitude não é sinônimo de superioridade, nem negritude de inferioridade, mas sim representação de identidades);
-        contribuir para a construção de um novo paradigma educacional que, em vez do modelo eurocêntrico, ratifique o modelo ecológico profundo, em todos os seus níveis e dimensões.
       d)  Justificativa:

Dado que uma das primeiras ações diagnósticas da Equipe Multidisciplinar de nossa escola consistiu na análise dos formulários de requerimento de matrícula, constatando-se, na oportunidade, que pouquíssimos apresentavam o campo “cor/raça” preenchido e quando o faziam, a palavra mais frequente era “branca”, o que na realidade não condiz com as características fenotípicas (tez, cabelos, traços faciais) de grande parte do alunado, verificou-se a premente necessidade de realização de um amplo e efetivo trabalho, com a participação de toda comunidade escolar, voltado à desconstrução de estereótipos e à construção de referenciais positivos de identidade racial e sociocultural. Nesse contexto, o projeto CABEÇA FEITA se justifica enquanto uma proposta de trabalho interdisciplinar que visa conscientizar a comunidade escolar sobre a escravização a que até hoje estamos submetidos devido a padrões euro-etnocêntricos de beleza, amplamente propalados pela mídia, e suas consequências sobre as pessoas que, numa nação miscigenada como a brasileira, não se reconhecem dentro desse estereótipo de beleza, sentindo-se, consequentemente, muitas vezes invisibilizadas ou até mesmo inferiorizadas por essa cruel exclusão midiático-capitalista.

e) Detalhamento das estratégias de ação:

1 - realização de uma enquete, junto a alunos, professores e funcionários, sobre a autoidentificação quanto ao pertencimento étnico-racial de cada um (segundo pesquisa MEC/INEP/FIPE, 2009);

2 - inserção, no Projeto Político-Pedagógico do CEAD Potty Lazzarotto, de capítulo referente ao Ensino da História e Cultura Africana, Afro-brasileira e Indígena e da Educação das Relações Étnico-raciais;

3 - realização, ao longo do ano letivo, de palestras e entrevistas, voltadas à educação das relações étnico-raciais e desconstrução de preconceitos relacionados às religiões de matriz africana;

4 - Exibição semanal de filmes (curtas e longas metragens, como: “Abolição”, “O Xadrez das Cores”, “Besouro”, “Quilombo”, ”Rota dos Orixás” etc) seguida de análise estética e crítica, sempre mediada por um/a professor/a;

5 - realização de Rodas de Leitura semanais de contos de autores africanos (de países de língua portuguesa) e afro-brasileiros, seguidas de debates (alguns autores: Maria Firmina dos Reis, Conceição Evaristo, Isabel Ferreira, Sônia Gomes, Lima Barreto, Machado de Assis, Ondjiaki, Honwana);

6 - visitação a museus etnográficos, exposições de artes visuais de autores africanos, shows musicais, peças teatrais e apresentações de dança com temas focados na História e Cultura Africana e Afro-brasileira (exposições: Africanidades (UFPR), O NEGRO NO PARANÁ, da invisibilidade ao reconhecimento (Museu Paranaense); musical: O Negro, a Flor e O Rosário (Teatro Guaíra));

7 - promoção de oficinas com profissionais que atuam na divulgação e disseminação das tradições e cultura africana e afro-brasileira (oficina de capoeira e dança afro);

8 - realização de trabalho interdisciplinar sobre a Cultura da BELEZA, envolvendo professores das disciplinas de Biologia, Arte, Sociologia, Filosofia, Matemática e Português;

9 - realização de oficina sobre cuidados e tratamentos específicos com o cabelo afro (corte, lavagem, secagem, hidratação) e orientação sobre formas de valorizar as características do cabelo negro por meio de penteados, tranças, dreads, rastas (ou dreadlocks) etc a fim de evidenciar a beleza e resgatar a autoestima e identidade afrodescendente;

10 - solicitação de fotos dos alunos matriculados, que se autorreconhecem afrodescendentes (com a devida autorização de utilização de imagem) e elaboração do “Painel da Visibilidade”, onde as fotos deles compartilham espaço com recortes de fotos de personalidades negras famosas veiculadas na mídia impressa (jornais, revistas...);

      f) Detalhamento da metodologia empregada:

          Disseminação de informação, por meio de abordagem histórico-crítica, através de aulas expositivas, murais, painéis, atividades de sensibilização e conscientização, sobre a importância do corpo e do cabelo como ícones na construção da identidade negra brasileira e sobre a pertinência da manipulação do cabelo do negro e da negra como elementos de força histórica e cultural dos afrodescendentes.

      g) Detalhamento dos critérios de avaliação:

-        interesse dos professores em conhecer, de fato, a comunidade em que atuam, sem estigmatizações ou estereotipias;

-        desenvolvimento de valores essenciais para convivência entre as diferenças;

-        envolvimento da comunidade escolar (professores, funcionários e estudantes) em prol da otimização das relações raciais no ambiente escolar;
-        atitudes positivas de alunos, professores e funcionários, quanto ao seu pertencimento racial, diante de fatos de sua realidade, buscando atuar como agentes de transformação;

      h) Dificuldades e soluções encontradas:

-        A principal DIFICULDADE encontrada, inicialmente, foi a resistência por parte de alguns professores e funcionários em se inteirarem das leis 10.639/03 e 11.645/08 e em participar das discussões e atividades propostas;

-        Uma das SOLUÇÕES encontradas pela Equipe foi a realização sistemática de reuniões, palestras e oficinas com o corpo docente voltadas à socialização de conhecimentos e experiências por parte de todos e tendo como principal foco a construção de valores essenciais para convivência entre as diferenças;

      i) Outras informações...

         Ressalta-se, aqui, a importância desse processo se dar de forma coletiva, com a participação de todos os segmentos da comunidade escolar.
    
    j) Anexo que melhor possa ilustrar as atividades realizadas:

- fotos da “Oficina de Tranças Afro”, com Debora Caroline Pereira


k) Referências bibliográficas:

BELEM, Valéria, (2007). O cabelo de Lelê, rio de janeiro: Companhia Editora Nacional.

BRUNER, Jerome, (2001). A cultura da educação. Porto Alegre: Artmed.

GOMES, Nilma Lino, (2002). Corpo e cabelo como ícones de construção da beleza e da identidade negra nos salões étnicos de Belo Horizonte. Tese de Doutorado. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, USP.

MUNANGA, Kabengele, (2000). Arte afro-brasileira: o que é, afinal? In: Associação 500 anos Brasil artes visuais. Mostra do redescobrimento. Arte afro-brasileira. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo.

QUEIROZ, Renato da Silva, OTTA, Emma, (2000). A beleza em foco: condicionantes culturais e psicológicos na definição da estética corporal. In: QUEIROZ, Renato da Silva, (org.). O corpo do brasileiro: estudos de estética e beleza. São Paulo: SENAC. p. 13-66.



l) Nome de todos os componentes da equipe envolvida:

Ana Batista Lopes Machado (Biologia); Beatriz de Cassia Proença Bittencourt (Biologia); Denilto Laurindo (Filosofia); Elair de Macedo e Silva Grassani (Português); Fábio Henrique Amaral (História); Gesse Santiago (Arte); Jamaica Camargo Paroli (Educação Especial); Joelson Sales da Silva (Agente Educacional II/Secretaria); Kaumer Ney dos Santos Oliveira (Física); Leandro Renato Santos (Agente Educacional II/ Secretaria); Lunamar Rodriguez (Arte); Neide Aparecida da Silva (Matemática); Silvana Aparecida Andreuzo (Pedagoga); Viviane das Graças Mocelin (Arte).


   m) Nome, telefone e endereço da escola:

CEAD POTTY LAZZAROTTO (041)3233-1990   -  Rua São Francisco, nº 50   -   CEP 80.020-190


 n) E-mail e telefones do representante indicado: lrctba@gmail.com (041)3352-6679 / (041) 96533008







Alunos das Apeds  do Cead Poty Lazzarotto no Teatro Guaira para assistirem o Musical

"O Negro, A Flor e o Rosário" de  Maurício Tizumba e Trupe Negra

Alunas das Apeds no Teatro Guaira 



Exposição "O Negro no Paraná"



Alunos do Cead Poty Lazzarotto na Exposição "Paraná Negro"


Profissionais da Educação com a "Cabeça Feita"!

Uma das modelos da Oficina.


Trabalhos de alunos realizados nos coletivos de Arte da sede











Trabalhos realizados nos coletivos  de Arte das Apeds



Proposta realizada pelo setor de Arte da sede



palestra e Oficina de tranças Afro, por Débora Pereira


Outra funcionária da escola que também participou da palestra.


Presença maciça das alunas e alunos nas palestras



Oficina de Tranças Afro

Painel da Visibilidade
Composição Afro
Tranças de todas as cores. Professores, funcionária e aluna.


Imagem do livro "O Cabelo de Lelê"

detalhe do Painel do livro.


Painel sobre o Livro "O Cabelo de Lelê"
Tema da Semana Cultural 2011 no CEAD Poty Lazzarotto
Certificado Prêmio Orirerê

Autoridades presentes


Recebimento do Prêmio ORIRERÊ na Assembléia